Football Goes Hollywood - Candidatos
A análise ao décimo segundo dia do novo Mundial de Clubes.
Manchester City 5-2 Juventus
O Manchester City está de regresso, e promete vir para lutar pelos títulos. Jogo de sentido único, onde Guardiola mostrou um esboço muito interessante para 2025/26. Fez chegar Ait-Nouri, Reijnders e Cherki (chegam para complementar o plantel com características únicas), recupera Rodri (sensação de segurança) e fecha um ciclo (Kevin De Bruyne, possivelmente Ederson, Gundogan, Stones e Kyle Walker). Doku por dentro mostra-se a grande nível, com mais liberdade de movimentos. Coletivamente o City demonstra estar a curar-se da “doença” que o prejudicou no ano passado. A Juventus, com Di Gregorio a evitar males maiores, pouco ou nada conseguiu fazer. Manchester City sai com três vitórias em três jogos.
Wydad AC 1-2 Al Ain
A surpresa chegou no outro jogo do grupo. Depois de exibições muito competentes frente a Juventus e City, o Wydad caiu para um Al-Ain que até agora poucas indicações positivas havia deixado. O Wydad até entrou melhor no jogo e marcou cedo com alguma naturalidade, mas o Al Ain respondeu ainda na primeira parte e virou logo após o intervalo. Kodjo Laba e Kaku Gamarra em destaque numa despedida digna dos árabes. Rui Patrício seguro na baliza. Os marroquinos despedem-se sem pontos, mas com os adeptos mais marcantes da competição.
Real Madrid 3-0 RB Salzburg
Começa a notar-se dedo de Xabi Alonso. Volta ao seu sistema com três centrais e é por aqui que arranca os melhores momentos desde que chegou. Potencia Arda Güller (faz lembrar Xhaka no papel que desempenha), Gonzalo Garcia (ataque ao espaço, jogo de costas e relação com a baliza) e é claro na importância de toda a equipa no papel ofensivo e defensivo. Vitória sem espinhas, frente a um Salzburg que dentro do talento e juventude que dispõem, continua a pecar em muitos aspetos coletivos. Os destaques da equipa foram Gloukh, Gadou e Zawieschitzky.
Al-Hilal 2-0 Pachuca
Vitória sólida e confortável dos sauditas que confirma a passagem. A qualidade coletiva e individual no Al-Hilal fez a diferença, e conseguindo chegar à vantagem relativamente cedo no jogo (sempre com Al-Dawsari em destaque), a gestão física foi mais fácil de realizar. A segunda parte até viu um Pachuca mais rematador, mas Marcos Leonardo fechou o resultado já para lá dos noventa. Segue-se o Manchester City de Guardiola.
Jogo do dia: Manchester City 5-2 Juventus
Jogador do dia: Jéremy Doku
João Pinto
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