As preparações de Portugal para o Campeonato do Mundo continuam a todo o gás, e no próximo dia 1 de julho haverá um teste de fogo frente à Inglaterra, seleção atual campeã da Europa. O jogo vai ter lugar em Milton Keynes, no estádio MK, e terá lotação esgotada, ao todo esperam-se cerca de 30 mil pessoas, e um ambiente recheado de entusiastas do futebol feminino. A Inglaterra é uma das melhores seleções do mundo, e uma candidata ao título de campeã, encontra-se no 4º lugar do ranking FIFA, e adivinha-se um excelente teste para Francisco Neto preparar a estreia da seleção nacional, na maior competição de seleções; onde vai encontrar no grupo dois pesos pesados como são Estados Unidos e Países Baixos. Apesar de nos últimos nove meses terem conquistado o Campeonato da Europa e a Finalíssima, os últimos meses das “Lionesses” não foram nada tranquilos, com várias mexidas que obrigaram a uma reformulação do plantel. Houve jogadoras a sair por lesão como é caso da avançada Beth Mead e a capitã Leah Williamson que contraíram ACL (Rotura do Ligamento Cruzado) e a avançada Fran Kirby; ou algumas jogadoras históricas a retirar-se do futebol como a Jill Scott ou a Ellen White. Em comparação com a convocatória do Europeu de 2022, salta à vista a inclusão de nomes de jovens jogadoras, que se destacaram ao longo da temporada, como a Lauren James ou a Katie Robinson; e o regresso de jogadoras experientes como Laura Coombs ou Jordan Nobbs. No Campeonato do Mundo, a Inglaterra liderada pela treinadora Sarina Wiegman, está inserida no grupo D juntamente com o Haiti, Dinamarca e China.
Quanto à seleção portuguesa, a lista de convocadas final também já é conhecida, e o nome de maior destaque é a Ana Rute, que superou a colega de equipa Vanessa Marques, e conquistou um lugar nas 23 convocadas. Em comparação com as 26 convocadas por Francisco Neto para o Campeonato da Europa de 2022, há algumas mudanças a assinalar entre entradas e saídas: Ana Rute, Ana Seiça, Ana Capeta fazem a estreia em competições internacionais com a seleção; a médio Andreia Jacinto também faz a sua estreia, uma vez que teve de abandonar a concentração da seleção após lesão; de fora ficaram nomes como Andreia Faria, Alicia Correia ou Vanessa Marques, jogadoras que habitualmente fazem parte do ambiente de seleção. No Campeonato do Mundo, Portugal está inserido no grupo E, com dois colossos como são os Estados Unidos e os Países Baixos, juntamente com o Vietmane, também ele uma seleção estreante.
O jogo particular entre Portugal e Inglaterra é um teste de exigência máxima e que pretende preparar as pupilas de Francisco Neto para o que vão encontrar na Nova Zelândia; já que a Inglaterra é uma equipa ofensiva, com jogadoras rápidas e com uma qualidade técnica acima da média; extremamente fortes em todos os momentos do jogo e que gosta de controlar o jogo com bola, e pressionar a partir detrás.
O último onze oficial de Inglaterra: vs Brasil
Mary Earps, Lucy Bronze, Jess Carter, Leah Williamson, Alex Greenwood, Keira Walsh, Lauren James, Georgia Stanway, Ella Toone, Lauren Hemp, Alessia Russo
O último onze oficial de Portugal: vs Camarões
Patrícia Morais, Ana Borges, Carole Costa, Diana Gomes, Catarina Amado, Dolores Silva, Andreia Norton, Francisca Nazareth, Tatiana Pinto, Jéssica Silva e Diana Silva
Ao olhar para os últimos onzes oficiais de ambas as seleções, há uma alteração forçada da parte da Inglaterra, com a lesão da Leah Williamson, e muitas dúvidas acerca de quem vai ocupar essa vaga. Em teoria seria a Millie Bright, no Campeonato do Mundo é ela que se perfila para ser a defesa central titular, mas dado que está a regressar de lesão é improvável a sua titularidade, no próximo dia 1 de julho. Alex Greenwood também sofreu um pequeno toque durante uma sessão de treino, a meio da semana, e é uma dúvida. Do lado de Portugal, as dúvidas estarão nas laterais com Ana Borges, Catarina Amado e Joana Marchão a correr por uma vaga a titular no Campeonato do Mundo. Muito para além do resultado final, este jogo deve servir para testar a Seleção Nacional para o nível de jogo que vai enfrentar, e perceber se está ou não preparada para travar a intensidade, a velocidade a que vai estar sujeito na Nova Zelândia. Jogar num ambiente “adverso” e com um estádio esgotado também será um bom teste mental, e preparará as jogadoras para os ambientes adversos futuros. O histórico da seleção nacional frente a Inglaterra não é muito positivo, nas cinco vezes em que as duas seleções se encontraram, a turma inglesa venceu quatro jogos, e o máximo que Portugal conseguiu foi um empate.
Cristiana Pina
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